segunda-feira, 30 de dezembro de 2013

FOGOS DE ARTIFÍCIOS - TERROR PARA OS BICHINHOS!

Venho escrevendo há algum tempo, sobre a questão FOGOS DE ARTIFÍCIOS. Como eles são terríveis para os animais. Por causa do barulho, os bichinhos podem sofrer parada cardíaca e na pior da hipóteses, podem até morrer.
Por isso é fundamental que se crie formas de abrandar este momento tão penoso para eles.
Se você não puder ficar em casa com ele, ou deixá-lo com alguém de confiança, é necessário que se tome alguns cuidados antes de sair de casa.
Deixe-o em um lugar seguro, fechado, mas, não preso na coleira (ele pode sufocar de tanto se contorcer de medo), apenas um local que seja aconchegante e que ele se sinta tranquilo e confortável. Tome todos os cuidados para que ele não fuja de casa.
Não esqueçam que esta época do ano, o número de animais que se perdem dos donos, aumenta absurdamente.
Então, primeiro vamos cuidar dos nossos bichinhos! Depois de nós, certo?
Um Feliz 2014 pra todos! Muita paz, amor e saúde pra todos nós! E que neste próximo ano, cuidemos ainda mais dos nossos "peludos" queridos!!!

Beijinhos de réveillon "procês"!

sexta-feira, 27 de dezembro de 2013

PASSAPORTES PARA CÃES E GATOS - NOVIDADE PARA 2014

As viagens de famílias com seus pets são cada vez mais frequentes nos dias de hoje e, levando em consideração o fato de que mais de 100 milhões de lares brasileiros contam com algum tipo de bichinho de estimação, esse cenário não deve mudar tão cedo.
Por isso, a partir de fevereiro de 2014, um passaporte para cachorros e gatos será expedido no país; garantindo que os pets possam participar das viagens de sua família sem problemas.
Um documento especial que atesta a saúde dos animais (chamado de CZI - Certificado Zoossanitário Internacional ou Atestado Sanitário para o Trânsito de Cães e Gatos) já é necessário nos dias de hoje para que um pet possa ser transportado para diferentes cidades e países – e o passaporte para cachorros e gatos chega como mais uma forma de garantir o transporte e a saúde dos pets que precisam se deslocar com seus proprietários.

Embora o passaporte para cães e gatos tenha sido criado, originalmente, em março de 2010; foi só agora que suas regras foram publicadas no Diário Oficial da União com todas as suas regras e detalhes.
 A grande maioria das informações que serão contidas no passaporte de pets já consta entre os dados co Certificado Zoossanitário Internacional, no entanto, para adquirir o novo documento, é necessária a implantação de um microchip de identificação no pet – requerimento que não existia para que o atestado sanitário atual fosse emitido.


Passaporte para Trânsito de Cães e Gatos
Podendo ser requerido a partir de fevereiro de 2014, o passaporte para cães e gatos será válido em todo o território nacional; portanto, quem deseja aproveitar os muitos hotéis pet-friendly espalhados pelo País, já pode se programar para emitir o documento e viajar por todo o Brasil.
No entanto, conforme citado anteriormente, é necessário que os donos de pets que planejem viajar para o exterior verifiquem que tipo de documento é necessário para tal – já que alguns países seguirão exigindo o Certificado Zoossanitário Internacional para liberar a entrada de pets em suas terras.
Emitido pela Vigiagro - Vigilância Agropecuária Internacional (órgão do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento), o Passaporte para Trânsito de Cães e Gatos pode ser requisitado nas unidades do sistema no País; presentes em portos, aeroportos, postos de fronteira e aduanas do Brasil.
Assim como no caso dos demais certificados (válidos nos dias de hoje) que permitem o trânsito de animais, o documento deve ser expedido, no mínimo, dez dias antes da data da viagem que inclui o pet. Portanto, é preciso calcular bem a sua partida ao fazer seus planos, já que, a média de espera para receber o passaporte após sua solicitação é de 30 dias.

Outra precaução fundamental para planejar uma viagem com seu pet canino ou felino é a de entrar em contato com a empresa que será responsável pelo transporte até o destino.
Companhias rodoviárias e aéreas específicas também contam com uma série de regras e exigências para transportar animais (incluindo caixas de transporte e, em alguns casos, até o uso de medicamentos tranquilizantes para o pet), e isso deve ser devidamente checado antes da viagem, evitando surpresas desagradáveis na hora de partir.

A maior e principal diferença entre o CZI - Certificado Zoossanitário Internacional e o novo Passaporte para Trânsito de Cães e Gatos é a obrigatoriedade da implantação de um microchip no animal. No antigo certificado, o pet que possuísse o chip em seu corpo deveria fornecer os dados para que fossem registrados no documento.

No entanto, seguindo o exemplo de localidades como Estados Unidos e União Européia, este item passa a ser obrigatório para que a emissão do passaporte seja realizada no Brasil – contando informações como a data de implantação do microchip, número de registro e localização do item no corpo do animal.

Embora, uma vez emitido, o documento seja válido por toda a vida do animal; atualizações são necessárias a cada viagem, certificando que o animal apresenta boas condições de saúde. No caso de o pet trocar de dono ao longo do tempo, a emissão de um novo passaporte também se faz precisa; sendo que o requerente deve ter em mãos (obrigatoriamente) a primeira versão do documento para poder expedir o novo.

Mesmo precisando de atualizações frequentes, o passaporte para animais já se mostra com uma grande vantagem em relação ao CZI. Ao contrário do certificado, o passaporte não será válido por apenas dez dias; permitindo que os donos de pets possam programar viagens mais longas com seus bichinhos de estimação sem ter que se preocupar com esse tipo de questão no meio do trajeto.

Conforme citado no início do artigo – com exceção do microchip – as regras para a emissão do Passaporte para Trânsito de Cães e Gatos são bastante parecidas com as definidas para o Atestado Sanitário para o Trânsito de Cães e Gatos. Confira, a seguir, o que é necessário para emitir o passaporte do seu pet:
  • Informações gerais do animal: o passaporte deve conter as seguintes informações sobre o pet: nome, espécie, raça, data de nascimento, sexo e características de pelagem.
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  • Atestado de saúde: a emissão do documento necessita de um atestado (com assinatura de um médico veterinário) para garantir que o pet conta com boas condições de saúde e vacinações em dia. Conclusões de um exame clínico, comprovantes de vacinação anti-rábica, atestado de vermifugação e comprovantes de outras vacinas importantes – como as que protegem o animal contra a leishmaniose, hepatite e cinomose, entre outras – devem constar entre as informações do documento; e serem atualizada a cada nova viagem que o animal fizer.
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  • Informações gerais do proprietário: o dono do pet também precisa ter suas informações em dia no passaporte, incluindo nome, endereço completo e telefones para contato.
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  • Microchip: a implantação de um microchip é necessária para a emissão do documento, que indicará o número de registro, a data e o local da implantação do item no animal.
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  • Fotografia: a imagem do animal dono do passaporte não é uma exigência para a emissão do documento; no entanto, os donos de pets que quiserem o focinho de seu bichinho de estimação no documento, devem providenciar uma foto de 5 x 7 centímetros e entregar na hora de requerer a o passaporte.
Válido em todo o Brasil, o documento será expedido em português, espanhol e em inglês, e só será concedido para animais com mais de 90 dias de vida – sejam eles nascidos no País ou importados definitivamente para o Brasil. Nos países que não reconhecerem o passaporte como válido, será preciso ter em mãos o Certificado Zoossanitário Internacional.

Atualização e perda do passaporte
Conforme explicado, é preciso atualizar as informações do Passaporte para Trânsito de Cães e Gatos a cada viagem, atestando a saúde do animal por meio da assinatura de um profissional veterinário – e isso deve ser bem lembrado pelos donos de pets, já que, sem isso, você corre grandes riscos de não poder embarcar na sua próxima viagem.

Nos casos de perda de passaporte do animal, o indicado é que um boletim de ocorrência seja providenciado e as autoridades veterinárias brasileiras sejam notificadas; para que possam instruir o dono do pet sobre como proceder para poder sair com o animal do local onde se encontra.

As nossas viagens vão ficar bem mais divertidas com esses peludos lindos!


Beijinhos “viajantes” “procês”!


Matéria do Portal CachorroGato
Leia mais: http://www.cachorrogato.com.br

CURIOSIDADES: CACHORRO E GATO ENXERGAM CORES???



Cães e gatos não enxergam em preto e branco? Esqueça esse mito! Embora de forma mais limitada que os humanos, eles conseguem enxergar cores, sim. Enquanto os seres humanos têm três tipos de pigmentos que captam o azul, o verde e o vermelho, os cães e os gatos só têm dois. Eles vêem as cores como se elas fossem desbotadas e não percebem o verde, enxergando no lugar tonalidades que vão do cinza ao preto.

Beijinhos coloridos "procês"!

Fonte:
www.maisquecuriosidades.com.br

quinta-feira, 26 de dezembro de 2013

O QUE É SER UM PROTETOR DE ANIMAIS???

Hoje em dia a proteção animal virou um modismo. Muita gente acha bacana dizer que é “Protetor de Animais”, mas o que exatamente é ser um “Protetor de Animais”?

 Para começar gostaria de esclarecer que proteger animais não é chamar uma ONG ou ligar para um protetor independente quando um animal está sendo maltratado. Proteger animais também não é ficar no computador apenas repassando pedidos de ajuda, nem se sentir no direito de exigir e cobrar que pessoas ligadas à causa façam o que você considera certo fazer. Estas são apenas formas de divulgar ações e necessidades ligadas a causa, e não à proteção em sua essência.

 Em primeiro lugar, é importante saber que “protetores de animais” são pessoas iguais a você. Eles trabalham, estudam, possuem família, filhos, quintal pequeno, moram em apartamento em alguns casos, mas, decidiram arregaçar as mangas e fazer a diferença. Um dia desses,  eu ouvi que “ser protetor de animais é um apostolado”, e isso significa você dedicar sua vida, seu tempo e seu dinheiro a uma causa que muito provavelmente “nunca” lhe trará nenhum retorno material. Consiste também em mudar seus hábitos alimentares (parar de consumir carne), hábitos de diversão (rodeios, vaquejadas, touradas, feiras de exposição, de exploração, de competição, etc.), hábitos de consumo (roupas de origem animal como casacos de pele, etc.), hábitos em geral.

O “protetor de animais” muda sua visão em relação a vida, passa a respeitar toda forma de vida, passa a lutar pela defesa dos direitos dos animais, pela castração, pela adoção, por leis mais rígidas e que os defendam, pela conscientização da população, contra a exploração animal em todas as suas formas, contra o comércio de animais etc.

Ninguém muda estes hábitos facilmente, nenhuma pessoa que conheço  amanheceu e disse: a partir de hoje sou um “protetor de animais” e vou deixar de fazer tudo o que fiz a minha vida inteira. A vontade de ajudar nos impulsiona a levantar e ir. Com o tempo criamos cada vez mais a consciência em relação aos assuntos ligados à causa, nossos hábitos são mudados aos poucos e gradativamente.

É uma luta pessoal contra nós mesmo, e em alguns casos, contra nossos familiares que não conseguem entender e aceitar essa mudança. Ser um “protetor de animais” é ter responsabilidade social de maneira totalmente independente da caridade. Promover a conscientização em relação ao respeito dos animais é uma das bandeiras mais importantes da causa. Fazer com que as pessoas enxerguem que o animal tem uma vida que precisa ser respeitada, é uma batalha constante. Os animais existem da mesma maneira que todos nós, eles possuem suas individualidades e não estão aqui para nos servir. Os defensores dos animais devem ser felizes com sua bandeira, devem se orgulhar do que fazem. Se defender animais te trouxer algum tipo de angústia, talvez seja a hora de repensar e mudar de causa.

Os animais precisam de pessoas sensatas, que estejam sempre empenhadas em aprender, que estejam dispostas a tentar mudar o mundo, mas se conseguirem mudar apenas a pessoa que está ao seu lado, já fizeram muito mais do que 99% da população. Os animais não podem se defender, eles só têm a nós, seres humanos, para defendê-los, e exatamente por isso temos que nos manter equilibrados para fazê-lo, e fazer com prazer, paixão e de maneira otimista. Pessoas agressivas e desacreditadas, não apenas na causa animal, mas em todas as causas, geralmente não conseguem atingir seus objetivos na sociedade, pois não conseguem desenvolver o potencial necessário para valorizar a causa que defendem.

Tenha sempre a frente, e como referência, pessoas inseridas na causa e que desenvolvam um trabalho baseado na seriedade e, acima de tudo, idoneidade. Fuja dos falsos protetores, pessoas que estão inseridas na causa tentando tirar benefícios materiais ou prestígio. Acredite em você e em seus objetivos, arregace as mangas e faça. Não tenha projetos alimentados apenas pela esperança, estabeleça objetivos e metas, faça você também a diferença. Pense qual a melhor forma de ajudar os animais, quais os seus pontos fortes, se você gostaria de trabalhar com resgates, com adoção, com maus tratos, com educação, contra exploração, etc. Acredite em você, e dê o seu melhor.

Abrace uma causa, qualquer causa, mas faça-o com responsabilidade e de coração aberto. Mude seus conceitos, abandone os preconceitos e faça a diferença.

Lilian Rockebach (Defensora e Ativista da Causa Animal)